ANIVERSARIANTES DO MÊS

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MISSÕES NA AMAZÔNIA PERUANA

Povoado de Bretaña - AMAZÔNIA PERUANA
(Relatos da Missão vividos por Fr. Neco da Custódia Franciscana do Sagrado Coração de Jesus)

Viajamos em uma lancha ( grande barco)  chamado  Vikingos I,  saímos  as  16h00   e  chegamos  01h00  da  manhã do domingo  dia  das  madres ( das  mães). Neste povoado tem luz  somente  das 18h00  às  21h00,   e  muitas vezes não  tem  nada. Para irmos - surcada  "subida" 09  horas, para  voltar  - bajada   06  horas.
Bretaña  está às margens  do rio Puinahua,  e envolvido pela rio Ucayali,  se encontra  praticamente  em uma grande ilha, por isso  se  inunda sempre  e tudo é muito umido. Atualmente temos a nova cidade pois por causa das enchentes e desbarrancamento se formou uma nova geografia. É uma região formada por muitos  afluentes;  quase  por  todo lado  e a  cidade  está sempre  com água. Aqui muitos jóvens  nem pensam em sair ou estudar, mas querem ganhar dinheiro .
Fui  conhecer também as  escolas e as pessoas de  uma  pequena madeireira. Uma  coisa  diferente,  porém  nada  recomendável é que os  alunos  de quaisquer  idades  vão  à  escola  sem  café da  manhã,  e  quando
chega a  hora do recreio  vão à casa porque  o pai chegou com a pesca,  e  comem  o peixe com arroz  e banana  etc,  e depois voltam para a  escola . . .  
Existe uma capitação de água,  mas  não recomendável  para o uso  -  Mas mesmo assim eles a usam. Existe encanamento "piletas" de onde se pode  retirar a água. 
Neste lugar conhecí  uma  resina ( sangre de gado ) de uma  árvore que dizem  ser  muito  medicinal  (existe  mais  na região  do  rio  Napo,  que  vem  do Equador. As casa  estão  suspensas  com  alguns  paus,  e dentro  não  há  muita divisão, e  por  fora  poucas  têm  paredes.  Como sempre, dentro as redes  fazem  sucesso, porém  em baixo  muito  lixo,  lama  e  muita  água .
Aqui  a pesca é realmente  abundante. Eles embarcam,  todos os dias,  toneladas de pescados. Na outra margem,  bem  em frente  existe  a reserva  Pacayasamiria.   Fomos  conhecer,  realmente   exuberante  e  bem  conservada -  pretendo  fazer  um  voluntariado  por  ai ?!

Povoado de Juancito - AMAZÔNIA PERUANA
Lancha  Henry – 10 

Terça-feira,  previsão de saída às 16h00 - mas esperamos até à noite.
Estivemos  toda a noite até o amanhecer e nada. Então, voltamos para casa e fomos tomar banho, e as 07h30 recebemos um chamado que a tal Lancha estava chegando ao porto,  saímos correndo e finalmente às 08h30 da quarta-feira, saímos em viagem,  50:00 soles,  04 andares,  conseguimos lugar no último . . .
Notamos que a carga das barcas já começa a ser diferente:  sacos de arroz  para plantio, outras sementes e  muita madeira, etc . . .
Por muito tempo  estive acordado a observar o trajeto do rio,  sua lentidão, pois era muito pesada, velocidade ( 15 km h.) – esta velocidade eu imaginava a invasão dos insetos que vinham  até a lancha: abelhas,  à noite:  mariposa,  sancuros (pernilongo) besouros e outros mais  e em  quantidade absurda (milhões),  e quando atracava em algum caserio  era ainda pio.
Percebe-se que nas margens  chamadas de praias  começam a semear arroz,  e mais alguns dias,  melancia,  maiz (milho),  mani (amendoim) . . . e conforme as águas vão abaixando,  mais  áreas vão sendo cultivadas. Vimos também muitos Bufeos ( Botos) ao longo da viagem.  
Algo muito interesante me chamou a atencao,  e pude constatar com algumas pessoas da região:  mesmo que o rio se desbarranque  muito durante todo ano,  (entrando pela selva), não se torna mais largo, isto porque;  se por uma margem se desbarranca  por outra margen se forma uma praia  e assim  a mata comeca a reconstruir suas margens: (reconstrói novamente a selva),  o Rio não para e está sempre mudando o seu trajeto.
Hoje já não existe a exuberante Floresta com as grandes árvores,  mas sim  uma pequena floresta de pequenas árvores sem valor comercial, e em muitos lugares somente  mato (capim) de uma altura de 04 metros.
Também vimos muitas árvores mortas à beira dos rios,  que estavam submersas por meses. Navegamos pelo rio Puinahua que também é um rio de águas barrentas  e margens arenosas,  mas com muito peixe.
Suas curvas são tão grandes e sinuosas que muitas vezes durante o dia se vê o sol ora a esquerda  ora a direita  e algumas vezes atrás ou na frente, e durante a noite acontece com as estrela e o cruzeiro do sul, todos os rios da floresta amazônica são muito sinuosos.
Dia 13, quarta-feira, Santo Antônio  passamos na lancha
Dia 14 quinta-feira, finalmente depois de 32 horas  chegamos a Juancito  as 16h30,  confluência de Puinahua com a boca do Ucayali. Havia um barranco enorme para descer da lanche e subir ao povoado, muita sujeira ( lixo ) neste barranco.

Esperava-nos  uma animadora Sra.  Telma  com mais 03 pessoas e nos ajudaram a levar as  mochilas até a nossa casa. Casa simples  toda de madeira,  porém, sem problemas com pernilongos, pois todos os 04 quartos eram protegidos com telas
No dia seguinte fomos tomar café na casa desta animadora  ( que é um restaurante)  tudo muito precario . . .   algumas coisas feitas com água da chuva, outras  água do rio.

Neste dia compramos algumas bananas e as deixamos na cozinha em cima da mesa,  no outro dia so havia cascas, nao sabemos se ratos ou Pelicoteros (gambas) as comeram. Mas como somos teimosos  compramos outra vez,  mas desta vez  deixamos dentro de um balde com tampa,  pois acreditem,  nossos irmãos atacaram outra vez, e de tanto arranharem conseguiram  arrancar  a tampa e assim se  deleitaram  com nossas  bananas. Fomos  às compras novamente, mas desta vez deixamos no quarto de nosso confrade, e sem explicação nada percebeu e os nossos irmãos de novo comeram nossas bananas . . .   e  finalmente  compramos  mais uma vez  e  assim  tudo  deu certo.

Dia 15 celebramos Sagrado Coração de Jesus
O povoado tem luz somente das  19h00   ate as 21h00  e muitos días não  tem nada,  porém  muita gente tem seu próprio gerador. Como era semana de festa  de São João  ( Juancito )  teve luz até mais tarde para a festa  ( barulho e bebedeira),  concurso de miss,  gastronomico  etc... Aquí também tem discotecas e bares com muita música , muito barulho, muita cerveja.
Fomos conhecer e abençoar o posto de saúde, a pedido dos funcionários que fazem visitas às familias para  vacinação, etc . . .  ( muito bem equipado e bonito ), sala de parto sempre em atividade, também tem comércio, escolas, campeonato de futebol.
Como começam o trabalho às 05h00 da manhã,  as igrejas evangélicas  aproveitam  o momento com seu pastor para  até as 06h00  fazerem suas pregações  com altofalante  (sistema de radiofonia) “uma guerra de vozes”.
Pela manhã fomos visitar e dar unção a alguns doentes.
Sábado dia 16  até  quinta-feira  dia 21, frei Edel realizou um curso de batismo para os pais e padrinhos. Um dia estive falando com um grupo de crianças e explicando sobre as imagens dos santos e a via-sacra que se encontravam na igreja . . .
Sexta-feira dia 22,  realizamos 18 batizados  na comunidade  ( este dia a igreja estava cheia) somente este dia. Nem mesmo os evangélicos assumem sua religiosidade, não se comprometem. Não existe catequese, não existe participação.
Dia 22 também realizamos uma procissão do Santo  (um fracaso),  porém o santo permaneceu na casa de um devoto:  muita chicha de maíz e cantoria  toda a noite. 
Nao tem coleta de lixo,  então  todo o lixo, inclusive plásticos, garrafas de bebidas  tudo vai para o rio. Além do mais existe a venda ilegal de animais silvestres e outras coisas mais . . .
Pobre  rio,  pobre  selva,  pobres animais
A igreja sempre fechada, sua comunidade durante as missas destes días foram de 05 adultos e algumas criancas.

Bolivar ( um povoado )  que está perto de Juancito, meia hora com motocarro através de um pequeno caminho  dentro da mata ,  muito barro e muita dificuldade. Descemos  para empurarrar  muitas vezes.
Os animadores que aí vivem  vieram nos procurar para que pudéssemos realizar  uns 20 batizados no seu caserio. Então fomos conhecer este povoado e saber mais detalhes:  estava sendo realizado as Olimpíadas  regionais, com presença de 07  povoado.
Um caserio muito organizado,  e que tem luz. Neste local dormiam, comiam  e participavam dos jogos. Detalhe: Juancito Campeao irá participar em Pucallpa  em julho. 
Eles se propuseram fazer o curso de batismo e preencher as fichas com nome. Assim dia 24 (domingo) realizamos os batizados. 
Neste local existe uma imensa  lagoa (uma cocha) com águas cristalinas e muito peixe. 
O povo de certos povoados parece que vivem em uma colônia penal,  onde trabalham  e daí não se pode sair . . .  
Segunda-feira,  dia  26 tomamos uma Lancha de retorno  a "Vitória". Tivemos parados por  02 vezes  por causa de  tempestades  e muita chuva (duas horas talvez),  chegamos  em  Requena  terça- feira  por  volta  do 12h45.

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