ANIVERSARIANTES DO MÊS

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AS FERIDAS DO AMOR


O Conde Orlando, desta vez também, mostrou-se muito cuidadoso com Francisco e seus irmãos: mandou construir-lhes uma choupana no topo do monte e lhes enviou muitas coisas necessárias.
No monte Alverne, tudo convidava à contemplação: a vegetação exuberante, as altas árvores de troncos vigorosos, o canto das aves e das cigarras, as rochas gigantescas e escarpadas, de onde se descortina o maravilhoso espetáculo da planície, as montanhas envoltas na neblina do amanhecer e douradas de arrebóis à tarde.
Francisco quis ficar sozinho, completamente só. Retirou-se, por isso, a um lugar da montanha aonde não podia ser nem visto nem ouvido. Ali, uma vez ao dia, podia vir somente o irmão Leão com um pedaço de pão, depois de se anunciar. Permaneceu assim por mais ou menos quarenta dias.
É dificil saber o que aconteceu ao longo deste tempo. O certo é que a figura de Jesus Cristo se havia cada vez mais presente à mente de Francisco, agora não o abandonava um instante sequer. Até há alguns meses era o Jesus de Belém que o fascinava a ponto de deixá-lo quase louco. Agora, seguia-o por toda parte o Jesus da Paixão e o fazia chorar. Pensava no grande amor de Jesus que o levou ao extremo de tomar sobre si a cruz e morrer nela; na coerência entre sua mensagem e vida, no seu ensinamento, mais em atos do que apenas em palavras. Pensava na obra de Jesus que tinha de se prolongar no tempo, que ainda não estava acabada e sentiu-se um covarde porque não havia feito nada até aquele momento. Pensava em todas as coisas e rezava e gemia e pedia a Deus que, ao menos ele, pudesse levar adiante a obra de seu Filho, experimentando em seu corpo as dores que Jesus havia sentido na Paixão.
Como havia acontecido em tantos outros dias, o amanhecer de 14 de setembro surpreendeu-o na oração. Tudo estava tranquilo. Lá em cima brilhava um luzeiro. De repente, silenciosamente, sentiu que o seu corpo se rasgava nas suas mãos, nos seus pés e no seu lado. Eram as feridas do amor. A dor era tão intensa que Francisco entrou em êxtase.

PARA REFLETIR

51. Descreve o Jesus que é objeto da meditação de Francisco neste momento.
      Parece-te que seja importante pensar hoje também neste Jesus? Por quê?

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