ANIVERSARIANTES DO MÊS

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CONTRA UMA LEGISLAÇÃO MONÁSTICA

A presença de Francisco, no coração dos acontecimentos, devolveu a segurança a vários irmãos, porém, não conseguiu dissipar as muitas tensões que se cruzavam no interior da Ordem. Havia descontentamento por não existir uma organização estável e era impossível organizar mais de três mil irmãos, enquanto não tivessem um código de vida mais rígido, no qual aparecesse tudo bem detalhado.
Os que mais clamavam por uma nova lei eram os irmãos que exerciam o ofício de ministros dos demais irmãos nas Províncias e os irmãos mais cultos, cujo número havia crescido nos últimos anos. Especialmente estes, viam os fatos à luz de outra lógica, diferente daquela de Francisco e, sobretudo, pensavam no futuro quando já não houvesse a presença animadora e carismática do fundador. 
Estes argumentos, ao que parece, convenceram Francisco. Ele, por fim, decidiu-se a compor uma Regra mais extensa, sem renunciar, porém, ao que havia procurado desde o começo, isto é, que o Evangelho fosse a norma fundamental de seu viver. Assim, a partir dos textos evangélicos que guiaram os irmãos da primeira hora, decidiu codificar as diversas determinações que se haviam tomado nas reuniões dos irmãos, ilustrando-as com outros textos evangélicos e apresentou o conjunto ao Capítulo reunido naquele ano. 
Seu trabalho não agradou aos irmãos. Constituía-se quase um desafio para os ministros e os doutos. Foi classificado como extenso, demasiado espiritual e pouco jurídico. Não faltaram as vozes dos que pediam que fossem adotados de uma só vez elementos das legislações monásticas, principalmente, as que tendessem a diminuir os rigores da pobreza e assegurar uma ação apostólica mais eficiente e brilhante. Serviram-se do Cardeal Hugolino para fazer chegar seu pensamento a Francisco. Ele, porém, saltou à arena com a firmeza de um leão para defender o que considerava mandato do Senhor: viver a pobreza e a indigência segundo o Evangelho. Em sua indignação chegou, inclusive, a maldizer a prudência sagaz e calculista dos que planejavam o futuro da Ordem com interesses egoístas. 

PARA REFLETIR:

45. A partir desta unidade, como se especifica o ideal proposto e defendido tão tenazmente por Francisco?

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