ANIVERSARIANTES DO MÊS

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LUTAS INTERIORES

         
          Mais que banquetes e festas agitadas, ultimamente, preferia fazer os pobres sentarem-se à sua mesa, e fazia-o sempre que podia, às escondidas de seu pai e com a secreta complacência de sua mãe. Sentia-se a gosto com eles, servindo-os ele mesmo com aquela generosidade que sempre o distinguia.
          Francisco sentia uma necessidade cada vez maior de solidão. Agora, eram mais frequentes seus passeios pelos arredores de Assis. Às vezes prolongavam-se durante todo o dia. Não poucas vezes, saía acompanhado de um amigo, seu confidente, ao qual desabafava suas muitas inquietudes não solucionadas.
          Foi, pouco a pouco, habituando-se à oração. Sentia necessidade de comunicar-se não só com seu amigo, mas também com esse Senhor da noite de Espoleto. Urgia-lhe criar espaços para o diálogo com Deus; só Ele poderia indicar-lhe o que poderia fazer.
          Duvidou muito, rezou ainda mais. Seria ele capaz de viver como um pobre? Tornar-se-ia, acaso, horripilante como essa mendiga horrenda e maltratada que andava nas ruas de Assis? Não seria melhor voltar a ser como antes... ser um cidadão comum e normal...? ou, talvez, um cavaleiro famoso...? Os bosques da planície e as cavernas do Subásio foram testemunhas destas lutas que se convertiam em gemidos, quase gritos, que interpelavam a Deus dizendo: "Ilumina as trevas do meu coração, Senhor, para que veja o que queres de mim!"

PARA REFLETIR

16. Descreve, com palavras tuas, os quatro elementos mais importantes que fazem parte das lutas de Francisco durante esta etapa de sua vida.

      Viveste ou estás vivendo alguma destas circunstâncias? Podes expressá-la?

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QUEM SOMOS?

Com certeza você já ouviu falar de nós. SOMOS OS FRANCISCANOS, os irmãos menores. Com estas três palavras quase que lhe dissemos tudo: somos seguidores de Jesus Cristo ao modo de São Francisco de Assis; procuramos ser irmãos de todos, homens e mulheres, crianças e adultos, plantas e animais; e, além disso, com humildade, alegria e com poucas coisas materiais. Outra coisa que lhe convém saber, é que nós, franciscanos, trabalhamos nas mais variadas áreas, conforme as competências e formação de cada um e as necessidades da Ordem, da Igreja e do povo de Deus no mundo. Procuramos ser peregrinos e forasteiros, pacíficos e humildes, e assim vamos pelo mundo sem nada de próprio, trabalhando com fidelidade e devoção, conforme nos exigem as realidades e necessidades do nosso tempo. Seguindo os passos de Cristo pobre, humilde e crucificado, que reuniu os discípulos em torno de si e lhes lavou os pés.

Nós, frades menores, vivemos em fraternidade, no serviço e no dom recíproco. Queremos continuar anunciando a mensagem de Paz e Bem ao mundo na simplicidade e união fraterna.

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