ANIVERSARIANTES DO MÊS

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4. NASCIMENTO

Antes de chegarem os rigores do inverno de 1181, Pedro Bernardone partiu para outra de suas viagens de negócios. Sua esposa estava grávida e às vésperas de dar à luz, mas isto nada importava ao ambicioso comerciante. O mais importante, para ele, era não perder substanciosos lucros que tinha à vista nas feiras da França durante o outono desse ano.
Foram suspensas as atividades na loja durante a sua ausência, mas no andar superior, numa noite, houve luzes de velas e movimentos rápidos de criadas e parteiras. Enfim, num amanhecer daquele inverno chegava o filho há tanto tempo desejado. Dona Pica já era mãe. Sua longa espera e suas muitas dores, ela as viu recompensadas pela alegria de um filho que, em suas ternas feições e na serenidade de seu sono, parecia refletir toda a bondade do Deus altíssimo.
Poucos dias depois, apesar de o pai se encontrar ausente, o menino foi levado à Catedral de São Rufino e batizado com o nome de João a pedido da mãe, como gesto de gratidão porque via nela repetido o milagre de Isabel, a mãe do Batista.
Ao regressar da França, Pedro Bernardone encontrou a agradável surpresa do nascimento do seu primogênito. Tomado de euforia ao estreitar nos seus braços o corpo do nenê, imediatamente mudou o nome de João pelo de Francisco. Fez isto, com a atitude espontânea de quem, dispensando consultas, já havia programado a vida de seu filho. Com isto, ele quis render homenagem à sua amada França que lhe dera esposa e dinheiro. Mas sua maior satisfação estava na convicção de que com seu pequeno Francisco, ele tinha assegurado sua descendência. Sentia então, o estímulo que necessitava para acumular mais riquezas e assegurar, com elas, o futuro de seu filho.


PARA REFLETIR

3. Quais eram os valores máximos para Pedro de Bernardone?

Vês algum paralelo entre o pai de Francisco e algumas pessoas do nosso tempo? Em que se assemelham?

Qual é teu parecer a respeito de uma pessoa que pensa e age assim?

O que se pode esperar, para o mundo, de pessoas como estas? 

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Com certeza você já ouviu falar de nós. SOMOS OS FRANCISCANOS, os irmãos menores. Com estas três palavras quase que lhe dissemos tudo: somos seguidores de Jesus Cristo ao modo de São Francisco de Assis; procuramos ser irmãos de todos, homens e mulheres, crianças e adultos, plantas e animais; e, além disso, com humildade, alegria e com poucas coisas materiais. Outra coisa que lhe convém saber, é que nós, franciscanos, trabalhamos nas mais variadas áreas, conforme as competências e formação de cada um e as necessidades da Ordem, da Igreja e do povo de Deus no mundo. Procuramos ser peregrinos e forasteiros, pacíficos e humildes, e assim vamos pelo mundo sem nada de próprio, trabalhando com fidelidade e devoção, conforme nos exigem as realidades e necessidades do nosso tempo. Seguindo os passos de Cristo pobre, humilde e crucificado, que reuniu os discípulos em torno de si e lhes lavou os pés.

Nós, frades menores, vivemos em fraternidade, no serviço e no dom recíproco. Queremos continuar anunciando a mensagem de Paz e Bem ao mundo na simplicidade e união fraterna.

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