Francisco não era homem de protelar muito para colocar em prática as suas decisões e, menos ainda, se estas tinham sido iluminadas pelo Evangelho porque, como disse um dos seus antigos biógrafos: "não era um ouvinte surdo do Evangelho".
No dia seguinte, os habitantes de Assis viram-no chegar, não mais com o traje de eremita mas com uma simples túnica, como a que usavam os camponeses da região, com uma corda amarrada à cintura e o pés descalços.
Viam-no alegre e plenamente seguro. A todos que encontrava no seu caminho desejava a paz e os convidava a se reunirem na praça principal. Por curiosidade, quem sabe, ou talvez atraídos por esta força que emanava do seu semblante, o certo foi que muitos apareceram diante da Câmara Municipal. Ali lhes falou em palavras muito simples acerca da necessidade que todos tinham de mudar a própria vida. Parecia que conversava. Não empregava palavras muito bonitas, mas dizia coisas muito verdadeiras. Acima de tudo, não falava como quem decorou mas como quem está convencido do que diz porque já o experimentou e sabe que é verdade. Falou bem pouco. Todos os que o ouviram tiveram a sensação de que tinham compreendido.
Depois desta sua primeira experiência como pregador, Francisco sentiu contentamento, não tanto por ter vencido o medo ou pelo que havia dito, mas porque sabia que começava assim a cumprir o que tinha ouvido no Evangelho.
PARA REFLETIR
28. De onde provinha a força da convicção de Francisco quando pregava?
O que é que devemos fazer hoje para que outros acolham a mensagem cristã?
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