ANIVERSARIANTES DO MÊS

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MISSÕES AMAZÔNIA



Nestes últimos dias graças a Deus tivemos muito trabalho por aqui e que gostaria de partilhar com vocês. Nas duas últimas semanas eu (fr. Reinaldo) e o frei João Antônio nos separamos para melhor ajudar os frades nos trabalhos. Frei João está ajudando frei Alex na divulgação da Campanha da Fraternidade e eu ajudando Frei Elder na organização de uma Missa de acolhida para as Irmãs Franciscanas Angelinas que irão trabalhar na paróquia a partir do dia 18 de março. Enquanto ajudava Frei Elder tive a oportunidade de conhecer algumas comunidades mais distantes da paróquia são comunidades que surgiram através de pessoas que deixaram as cidades e formaram colônias de moradores a beira de uma estrada conhecida como (PA) uma rodovia que liga a cidade de Monte Alegre com as cidades de Prainha e Alenquer.

Esta rodovia deveria estar asfaltada, mas por causa do  grande descaso político para com este povo esta (PA), segundo falam, recebeu uma verba política para ser feito o asfalto, mas devido os desvios de verba nunca se conseguiu realizá-lo; com  isto os colonos sofrem. Para  fazer uma viagem de 50km leva em torno de 2h neste período de chuvas onde as estradas estão cheias de buracos, atoleiros e pontes caídas e fica mais difícil quando se precisa de socorro médico e para o transporte de mercadorias. Como se não bastasse as dificuldades aumentam devido a distância da cidade e não tem mais energia elétrica. Em alguns lugares se encontra água em poços em outros somente em igarapés (córregos). Algumas famílias usam da água do igarapé para lavar roupa, tomar banho e para beber, outras poucas famílias conseguem adquirir uma pequena placa de energia solar para manter uma televisão e duas lâmpadas e que acaba sendo a alegria de todos os visinhos mais próximos porque a noite se reúnem para ver novela e futebol. 

Outra dificuldade se encontra com relação aos banheiros  que são fossas cavadas no quintal, muitas vezes próximo do local onde se tem o poço de onde se retira a água para beber. Os chuveiros são construídos também nos quintais quando não se tem o igarapé ou condições de se construir um dentro de casa. Apesar destas dificuldades nota-se um povo muitíssimo feliz e acolhedores que se preocupam com o próximo e confiam que as coisas podem melhorar. De minha parte fiquei feliz em conhecer este povo e ver como são simples, e nos ensinam através da simplicidade a dar sentido à vida nas pequenas coisas. Agradeço a Deus por tudo o que tenho vivido e encontrado aqui e que ainda, certamente, vou encontrar, viver e aprender com este povo simples e batalhador. Agora frei João também vai partilhar como foi sua semana até porque nos estávamos em lugares diferentes nestas semanas.   
             
Eu, Frei João Antonio, nesta semana em que o Frei Reinaldo e o Frei Elder foram para o KM 11, fui com Frei Fábio Batista para a Comunidade da CANP, para realizarmos o último período de estadia e serviço nesta comunidade. Continuamos fazendo as visitas nas famílias, e o Sr. Newton levou-me para visitar e levar Eucaristia para uma mulher, jovem, que estava sofrendo de uma enfermidade no estômago que ninguém descobriu o que é. E ela só estava em casa porque seus pais, pessoas simples, que há mais de um ano vem lutando junto com a filha. Eles conseguiram um cilindro de oxigênio para deixar ao lado da cama caso ela venha precisar, caso contrário ela estaria internada em Santarém. Rezamos com ela, e das muitas lágrimas que corriam de seus olhos, me disse que gostava de ler a Bíblia, pois é lá que ela alimentava a sua Fé, encontrava o seu conforto e Esperança em Deus. Tive a oportunidade de visitar com seu Newton e com frei Fábio, muitas pessoas enfermas e idosas, onde levamos Jesus Eucarístico e rezávamos com eles. Confesso que ficava maravilhado e emocionado com a Fé, Amor e Devoção destas pessoas. Muitas pessoas gostava de partilhar e conversar conosco; as vezes, a gente quase não falava, mas só de ter escutado, a pessoa ficava satisfeita e feliz. Na semana anterior, depois que a gente já tinha vindo no Domingo, uma senhora muito religiosa, veio falecer; toda comunidade sentiu a morte desta irmã de Igreja. E eu e o Frei Fábio, junto com a Comunidade Celebramos a Palavra na intenção do seu sétimo dia. Nestes dias que estive na CANP, tive a oportunidade de ver também com meus próprios olhos, como era realizado na Comunidade um Projeto de Evangelização e Missão da Diocese de Santarém: as Escolas Bíblicas. Gostei muito deste projeto, ele consiste em reunião pequenos grupos e com o auxílio de uma cartilha, as pessoas vão conhecendo a Bíblia e os personagens que contribuíram na Construção do Projeto de Deus; Era tão legal quando meditávamos, a luz dos textos bíblicos, fatos e situações da nossa vida Cotidiana. Frei Fábio é muito divertido, acredito que através da sua alegria e carisma ele Evangeliza bastante. No sábado a Comunidade realizou um jantar comunitário, onde cada um trouxe um prato diferente para partilharmos juntos; pude experimentar um dos famosos pratos culinários do Pará: o Pato no Tucupí. Depois da janta eu e o Frei Fábio, partilhamos com a Comunidade um pouco da nossa história Vocacional. Na pessoa do Sr. Newton e da D. Raimunda, agradecemos a toda Comunidade de São Raimundo Nonato da CANP, por terem nos acolhido com tanto Amor! “Te louvo e te agradeço, Senhor, por ter me enviado a Comunidade da CANP, da Paróquia São Francisco de Assis de Monte Alegre, que nos acolheu com muito Amor, Carinho e Generosidade! Que Deus sempre os abençoe e os guarde!”. Porém a Missão não para. A saudade mais uma vez se torna companheira da jornada, mas precisamos continuar caminhando.

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Com certeza você já ouviu falar de nós. SOMOS OS FRANCISCANOS, os irmãos menores. Com estas três palavras quase que lhe dissemos tudo: somos seguidores de Jesus Cristo ao modo de São Francisco de Assis; procuramos ser irmãos de todos, homens e mulheres, crianças e adultos, plantas e animais; e, além disso, com humildade, alegria e com poucas coisas materiais. Outra coisa que lhe convém saber, é que nós, franciscanos, trabalhamos nas mais variadas áreas, conforme as competências e formação de cada um e as necessidades da Ordem, da Igreja e do povo de Deus no mundo. Procuramos ser peregrinos e forasteiros, pacíficos e humildes, e assim vamos pelo mundo sem nada de próprio, trabalhando com fidelidade e devoção, conforme nos exigem as realidades e necessidades do nosso tempo. Seguindo os passos de Cristo pobre, humilde e crucificado, que reuniu os discípulos em torno de si e lhes lavou os pés.

Nós, frades menores, vivemos em fraternidade, no serviço e no dom recíproco. Queremos continuar anunciando a mensagem de Paz e Bem ao mundo na simplicidade e união fraterna.

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