O Evangelho integral será então para Francisco e os seus a “Regra” de vida. Francisco procura o papa Inocêncio III, o qual se espanta com a severidade da Regra (o Evangelho o pé da letra).
Inocêncio III teve um sonho: viu a basílica de Latrão a inclinar-se como se fosse desabar. Um religioso “pequeno e feio” a sustentou em suas costas e a impediu de ir abaixo. O homem do seu sonho só poderia ser Francisco. Ele salvaria a Igreja. Inocêncio então aprovou verbalmente a vida dos frades – “Ide, meus irmãos” (Cel) – e impôs aos frades obediência a Francisco e a este, obediência a todos os papas.
Francisco, porém, não adotou outra Regra como fez São Domingos, que adotou a regra de Santo Agostinho, por causa da ameaça do IV Concílio de Latrão. Então, Francisco escreve sua própria Regra, a qual não foi acolhida – no capítulo de 1221 – por uma parte dos frades, nem pelo representante da Cúria Romana.
Entretanto, o Papa e o Cardeal Hugolino, tinham pedido a São Francisco que retocasse seu projeto de Regra. Francisco ficou no eremitério de Fonte Colombo juntamente com Frei Leão.
Porém esta Regra foi perdida e Francisco recomeçou a trabalhar noutra obra com Frei Leão. A Regra ficou pronta em 1223, sendo enviada a Roma e retocada pelo, Cardeal Hugolino. A maior parte das citações do Evangelho da Primeira Regra foram suprimidas em favor das fórmulas jurídicas.
Mas Deus tranqüiliza Francisco dizendo: “Pobre homenzinho, por que te entristeces? Tua Ordem não é minha Ordem? Não sou eu que ela tem como pastor supremo? Deixa-te então de afligir-te e cuida antes de tua própria salvação”.
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